sexta-feira, 25 de outubro de 2019

TRABALHO DE PORTUGUÊS


 TEXTOS DE MEMÓRIA FEITO POR ALUNOS, POR MEIO DE ENTREVISTAS COM OS INFORMANTES DAS HISTÓRIAS.


História de Noadja Maria de Oliveira Madeiro, escrita pela aluna do 9º ano A, Noemi Santos.





Bonita ou não, sofrida ou não, é a nossa história.
autor desconhecido



Era uma sexta-feira do mês de julho, exatamente 1:36h da madrugada. Eu e mais três amigos vinhamos de Cana Brava com destino a cidade de Pureza. Havia uma árvore no caminho, que do nada começou a pegar fogo e exalar fumaça em uma parte dela. Achamos sinistro, foi do nada mesmo, não havia ninguém, repito, não havia ninguém naquele lugar!
Continuamos a seguir viagem e a alguns quilômetros, desse "episódio macabro", avistamos um idoso. Era escura a madrugada, mas o farol do carro nos passou uma certa visão, seus cabelos eram grisalhos, vestia roupas rasgadas, escuras e estava de cabeça baixa. Pensamos em um certo momento parar para ajudar, ou saber o que ele estava fazendo àquela hora, naquele lugar, porém, o homem que estava dirigindo achou melhor não pararmos, e então seguimos.
À alguns quilômetros distantes, cerca de 4 ou 6 km, esse mesmo senhor estava de pé, parado, quase no meio da pista, o que nos foi muito confuso, pois não teria condição nenhuma de um ser vivente se deslocar com tamanha rapidez de um local para outro, e até ser mais rápido que um automóvel. Logo nos demos conta que poderia se tratar de algo sobrenatural, e foi então que pedimos para o motorista acelerar, muito.
Sinto, até hoje, receio em viajar à noite, principalmente quando se trata do caminho de Cana Brava. Nunca mais...


(Essa história contém algumas alterações para enfatizar o texto. Porém, é baseada em fatos reais)

Noemi Santos. Memória Literária: Aconteceu na madrugada. 2019.





História de Ana Caroliny Rodrigues, escrita por Ana Caroliny e Élida Éllen, alunas do 9º ano 




Era uma madrugada, no dia 20 de março de 2017 às 00:35, estávamos vindo da formatura da minha prima; eu, minha prima, o amigo dela e meus pais.
Estávamos na estrada de Natal a Ceará Mirim, quando, de repente, um cavalo preto surge do mato e avança sobre o carro. Acordo na mesma hora e não percebo nada, alguns minutos depois percebo que meu pai está dirigindo devagar. Olho em quantos quilômetros o carro está, e percebo que o painel está quebrado.
- Pai, por que o painel está quebrado? (Pergunto).
Parecendo preocupado, meu pai responde:
- Um cavalo avançou em cima do carro!
Eu, chocada, porque não havia percebido que todos os outros vidros estavam quebrados.
Minha mãe estava chorando e haviam cacos de vidros por todo corpo dela.
Minha prima, sem saber o que fazer, e o amigo dela tinha acabado de acordar e quando viu tudo ficou assustado.
Chegando na praça de Ceará Mirim, descemos do carro todos chocados, pois o carro estava em péssimo estado. Meu pai  ligando para meus tios, amigos...
Quando chega um carro de Pureza, por coincidência, vindo da mesma festa de formatura que fomos.
Levaram eu, minha prima e o amigo dela para Pureza, e meus pais ficaram esperando meu tio que vinha de Natal.
Um homem que morava em frente a praça que estávamos, nos ajudou e botou o carro na garagem dele até tudo ser resolvido.
Tudo já estava melhor, ninguém estava ferido.
Quando vi o estado do carro, percebi que foi Deus que nos protegeu, pois pelo estrago, ninguém teria sobrevivido.



Ana Caroliny e Élida Éllen. Memoria Literária: Aconteceu com Carol. 2019.







2 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigada, os textos são dos meus alunos, em breve publicarei mais.

      Obrigada também pela visita, volte sempre.

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